Pois é, há poucos anos, falar de bike como meio de transporte aqui no Brasil seria quase impensável. Hoje isso mudou e mudou muito!
Bicicletas, bikes elétricas, bikes alugadas, patinetes e skates elétricos hoje enquadram-se em uma categoria chamada meios de transporte de micromobilidade. Uma tendência que cresce exponencialmente no mundo.
Seja porque as questões de sustentabilidade estão exigindo cada vez mais nosso comprometimento e a luta contra a poluição já é pauta em quase todos os lugares, o fato é que cada cidadão anda preocupado em fazer sua parte e contribuir para o cuidado com o planeta. Mas não é só isso. O uso desses meios de transporte, além de reduzir as emissões de poluentes, também torna as cidades menos congestionadas. Eventualmente, em trajetos curtos você pode até chegar mais rápido de bike do que de carro, ônibus ou metrô. Sem contar, é claro, o bem que uma boa pedalada faz para todo seu corpo.
O uso de bicicletas como meio de transporte, no entanto, exige planejamento, vontade política e investimentos em ciclovias, estacionamentos, e integração com todo o resto do sistema de transporte público. Não basta ter ciclovias, sem toda essa estrutura necessária para que realmente a coisa funcione de forma ágil, fácil e segura. Em Tóquio, por exemplo, na estação Kasai de metrô, um estacionamento para 9400 bikes vive lotado. Utrecht, na Holanda, tem um parking ainda maior, localizado dentro da principal estação da cidade, um hub com trens e ônibus conectados, onde chegam a caber mais de 22 mil bikes.
A Statista, gigante alemã na área de pesquisa e análise de dados, preparou em 2021 um relatório sobre o uso de bikes para transporte em vários países. O resultado? Em primeiríssimo lugar, vem a Holanda, como você já devia ter adivinhado. 58% da população declarou que usa bicicletas como meio de transporte pelo menos duas vezes por semana. Ruas planas, segurança, clima ameno fazem da Holanda um oásis para os amantes do pedal.
Na sequência, veja só, vem Alemanha e Índia com 36%, Suécia com 31%, Finlândia com 30% e….Brasil, como 29%.
Estamos bem no quesito, concorda?
As informações do site mobilize.org, que monitora a mobilidade urbana aqui no Brasil, confirmam pessoas a pé ou de bicicleta chegam a ser 30 vezes mais eficientes do que carros movidos a gasolina. “Com a mesma quota de energia de 1 kWh (1.000 watts por hora), em uma estrada plana um ciclista consegue percorrer cerca de 32 km e uma pessoa a pé chega a 29 km.”, informa o relatório. Não é à toa que os serviços de sharing de bikes não param de crescer, nem aqui, nem lá fora.
E se você ainda não se convenceu, assista a palestra da cicloativista, Renata Falzoni no TED, vale a pena entender melhor como bikes e mobilidade urbana fazem um ótimo casamento! (Assista aqui no blog eu vou de bike)
Aqui na KSW Bikes, 2022 vem sendo um ano de inovações, com o objetivo de democratizar o uso da bicicleta como energia limpa. Os lançamentos de bikes híbridas e elétricas são um exemplo de como adaptar a necessidade do cliente a uma nova realidade, mais consciente.
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